sábado, 26 de março de 2011

Eterna Saudade

Escondido no canto da vida
Com o peito em desatino
Caminhei por minha infância perdida
Sentir-me novamente menino

Corri, brinquei, chorei alto
Teimei, sujei-me, fiquei emburrado
Banhei-me no rio, dei saltos
Errei, omiti e fiquei calado

Bela parte da vida que pouco vivi
E que o tempo levou e não volta jamais
Por onde andam meus colegas; os campos onde corri
As gargalhadas que dei se foram nos temporais

Provo hoje do amargo da vida
Pois, o doce com a friagem do tempo derreteu
E os sabores das frutas que foram comidas
Com a acidez do tempo seu gosto perdeu

Quem dera um dia voltar ser menino
Para aproveitar da infância de felicidades
Arrancaria do peito esse meu desatino
E gozaria da vida sem rancor nem maldades
Mas como isso é um sonho, viverei meu destino
Conformarei com a dor da eterna saudade

Josemário de Carvalho Oliveira

4 comentários:

  1. muito lindoooo que Deus abençõe vc com esse dom q vc tem tah bjusssss

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  2. Bom dia meu amigo, esses poemas são seus?
    eu amo poesia, muito lindo msm parabéns bjs fique na paz tenha um fds abençoado.

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    Respostas
    1. São minhas criações sim, obrigado...
      Comente sempre que quiser, abraços...

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