O Homem Máquina

Viajando em pensamentos, em distância de imensidão
Somos andarilhos indecisos, somos seres sem noção
Somos máquinas, somos gente
Seres manipuladores e manipulados
Somos donos da verdade
Somos fantoches comandados

Fazemos belos discursos, porém nada colocamos em prática
e assim tornamos desacreditados
Um ser filósofo sem filosofia, que muito transforma e bem pouco cria, que se quer sabe onde vai.
Cumpridores de um destino indeciso, calam-se quando falar é preciso, transforma em inferno o paraíso quando a própria essência da vida não sabe mais
Máquina dona do próprio trilho e ainda assim perde o caminho, faz das estradas belas e floridas grandes curvas de espinhos, aceleram na descida e sobem bem devagarinho, e mesmo com a direção em seu pulso dar voltas sobre seu ninho
Somos seres: talvés humanos, frutos da emoção com a razão; sentimentais e inquerentes, reais com raciocínio lógico, virtuais dentro da ficção.

Josemário o Poeta Caipira